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terça-feira, 3 de maio de 2011

MiNhA fOrMa De ViVeR!


      Quando eu era bebê tudo era perfeito meus pais me cercando fazendo caretas que as vezes erão tão feias que eu chorava ,mas algumas tão bonitinhas, a canção de niná de família o beijo a cada minuto e a vontade imensa de ficar no colo e observar tudo a minha volta a vontade de fazer o que faziam...
     Ainda pequena eu achava que podia ser o que eu quisesse, resolvie ser professora, já queria ler,ensinava os meus ursinhos o ABC queria ter uma profissão assim como meus pais, e claro queria tudo que via ocomo toda criança, quando bem maior eu aprendi a controlar os meus desejos sabia esperar, nem tanto assim, o mundo já era diferente maior , e mas perigoso, mas eu não tinha toda essa mentalidade de saber como atravessar uma rua sem olhar para os lados, achava que podia mudar o mundo, ou até mesmo ser uma princesa.
      Quando um pouco maior descobri que o mundo não era ssim tão perfeito, mas que um dia iria ser, mudei de idéia queria ser pintora, mesmo não sabendo desenhar tão bem assim, ainda existia uma criança dentro de mim, mas hoje vejo que o mundo mudou mas não sei se foi pra melhor, hoje já sei a profissão que quero ser Bióloga claro e os ursinhos de pelúcia hoje já não são nem mas meus, continuo querendo tudo, tentando ser várias coisas ao mesmo tempo, perdi amizades, ganhei amizades e o melhor aprendi com os meus erros, hoje não vivo para que sintão a minha falta mas que minha alsençia seja sentida, não penso como antes,adoro fazer uma coisa muito boa desde de pequena, ler, não sou a garota mas feliz do mundo mas quem é?

       Sinto falta de muita gente de coisas que eu tinha e hoje não tenho mas, não tiro só notas boas mas na média vale né? Adoro ficar no mundo da lua, adoro Deus, adoro o amor , e minhas amigas, hoje já sei o que quero ser pois afinal os adultos querem uma resposta mas séria, estamos no tempo de fazer escolhas erradas, e aprender com esses erros, e devemos imaginar essa sou eu, vai encarar?

terça-feira, 22 de março de 2011

{[* Um pouquinho sobre mim*}]°

Eu sou isabela, louquinha e divertida do grupo do ano, adoro ler que as vezes acho que isso é loucura, mas se é loucura viver para leitura eu estaria em um Hospício e não escrevendo em plena noite de quase inverno as 19:36, onde eu poderia estar com um livro aberto ou deitada imaginando o meu mundinho de personagens como eu, tenho 12 anos e fiz esse blog pra mostrar que não sou mas uma na multidão, sou Isabela e estou aqui pra dizer que " A vida é pra ser vivida de várias maneiras"
               Beijinhos, para todos !

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Saga Crepusculo

Foi ali, sentada no refeitório, tentando conversar com sete estranhos curiosos, que eu os vi pela primeira vez.

Estavam sentados no canto do refeitório, à maior distância possível de onde eu me encontrava no salão comprido. Eram cinco. Não estavam conversando e não comiam, embora cada um deles tivesse uma bandeja cheia e intocada diante de si. Não me encaravam, ao contrário da maioria dos outros alunos, por isso era seguro observá-los sem temer encontrar um par de olhos excessivamente interessados. Mas não foi nada disso que atraiu e prendeu minha atenção.


Eles não eram nada parecidos. Dos três meninos, um era grandalhão — musculoso como um halterofilista inveterado, com cabelo escuro e crespo. Outro era mais alto, mais magro, mas ainda assim musculoso, e tinha cabelo louro cor de mel. O último era esguio, menos forte, com um cabelo desalinhado cor de bronze. Era mais juvenil do que os outros, que pareciam poder estar na faculdade ou até ser professores daqui, em vez de alunos.
As meninas eram o contrário. A alta era escultural. Linda, do tipo que se via na capa da edição de trajes de banho da Sports Illustrated, do tipo que fazia toda garota perto dela sentir um golpe na auto-estima só por estar no mesmo ambiente. O cabelo era dourado, caindo delicadamente em ondas até o meio das costas. A menina baixa parecia uma fada, extremamente magra, com feições miúdas. O cabelo era de um preto intenso, curto, picotado e desfiado para todas as direções.
E, no entanto, todos eram de alguma forma parecidos. Cada um deles era pálido como giz, os alunos mais brancos que viviam nesta cidade sem sol. Mais brancos do que eu, a albina. Todos tinham olhos muito escuros, apesar da variação de cor dos cabelos. Também tinham olheiras — arroxeadas, em tons de hematoma. Como se tivessem passado uma noite insone, ou estivessem se recuperando de um nariz quebrado. Mas os narizes, todos os seus traços, eram retos, perfeitos, angulosos.
Mas não era por nada disso que eu não conseguia desgrudar os olhos deles.
Fiquei olhando porque seus rostos, tão diferentes, tão parecidos, eram completa, arrasadora e inumanamente lindos. Eram rostos que não se esperava ver a não ser talvez nas páginas reluzentes de uma revista de moda. Ou pintados por um antigo mestre como a face de um anjo. Era difícil decidir quem era o mais bonito — talvez a loura perfeita, ou o garoto de cabelo cor de bronze.
Todos pareciam distantes — distantes de cada um ali, distantes dos outros alunos, distantes de qualquer coisa em particular, pelo que eu podia notar. Enquanto eu observava, a garota baixinha se levantou com a bandeja — o refrigerante fechado, a maçã sem uma dentada — e se afastou com passos longos, rápidos e graciosos apropriados para uma pista de decolagem. Fiquei olhando, surpresa com seus passos de dança, até que ela largou a bandeja no lixo e seguiu para a porta dos fundos, mais rápido do que eu teria pensado ser possível. Meus olhos dispararam de volta aos outros, que ficaram sentados, impassíveis.
— Quem são eles? — perguntei à garota da minha turma de espanhol, cujo nome eu esquecera.

Enquanto ela olhava para ver do que eu estava falando — embora já soubesse, provavelmente, pelo meu tom de voz —, de repente ele olhou para ela, o mais magro, o rapaz juvenil, o mais novo, talvez. Ele olhou para minha vizinha só por uma fração de segundo, e depois seus olhos escuros fulguraram para mim.
Ele desviou os olhos rapidamente, mais rápido do que eu, embora, em um jorro de constrangimento, eu tenha baixado o olhar de imediato. Naquele breve olhar, seu rosto não transmitiu nenhum interesse — era como se ela tivesse chamado o nome dele, e ele a olhasse numa reação involuntária, já tendo decidido não responder.
Minha vizinha riu sem graça, olhando a mesa como eu.


— São Edward e Emmett Cullen, e Rosalie e Jasper Hale. A que saiu é Alice Cullen. Todos moram com o Dr. Cullen e a esposa. — Ela disse isso à meia-voz.
Olhei de lado para o rapaz bonito, que agora fitava a própria bandeja, desfazendo um pãozinho em pedaços com os dedos pálidos e longos. Sua boca se movia muito rapidamente, os lábios perfeitos mal se abrindo. Os outros três ainda pareciam distantes e, no entanto, eu sentia que ele estava falando em voz baixa com eles.
Nomes estranhos e incomuns, pensei. O tipo de nome que têm os avós. Mas talvez seja moda por aqui — nomes de cidades pequenas? Finalmente me lembrei de que minha vizinha se chamava Jessica, um nome perfeitamente comum. Havia duas meninas que se chamavam Jessica na minha turma de história, na minha cidade.



— Eles são… muito bonitos. — Lutei com a patente atenuação da verdade.



— É — concordou Jessica com outra risada. — Mas todos estão juntos… Emmett e Rosalie, e Jasper e Alice, quero dizer. E eles moram juntos. — Sua voz trazia toda a condenação e o choque da cidade pequena, pensei criticamente. Mas, para ser sincera, tenho que admitir que até em Phoenix isso provocaria fofocas.



— Quem são os Cullen? — perguntei. — Eles não parecem parentes…



— Ah, e não são. O Dr. Cullen é bem novo, tem uns vinte e tantos ou trinta e poucos anos. Todos foram adotados. Os Hale são mesmo irmãos, gêmeos… os louros… e são filhos adotivos.



— Parecem meio velhos para filhos adotivos.



— Agora são, Jasper e Rosalie têm 18 anos, mas estão com a Sra. Cullen desde que tinham 8 anos. Ela é tia deles ou coisa assim.



— Isso é bem legal… Eles cuidarem de todas essas crianças, quando eram tão pequenos e tudo isso.



— Acho que sim — admitiu Jessica com relutância, e tive a impressão de que por algum motivo ela não gostava do médico e da esposa. Com os olhares que ela atirava aos filhos adotivos, eu imaginava que o motivo era inveja. — Mas acho que a Sra. Cullen não pode ter filhos — acrescentou ela, como se isso diminuísse sua bondade.



Em toda essa conversa, meus olhos disparavam sem parar para a mesa onde se acomodava a estranha família. Eles continuavam a olhar para as paredes e não comiam.



— Eles sempre moraram em Forks? — perguntei. Certamente eu os teria percebido em um dos verões aqui.



— Não — disse ela numa voz que dava a entender que isso devia ser óbvio, até para uma recém-chegada como eu. — Só se mudaram há dois anos, vindos de algum lugar do Alasca.



Senti uma onda de pena, e também alívio. Pena porque, apesar de lindos, eles eram de fora, e claramente não eram aceitos. Alívio por eu não ser a única recém-chegada por aqui, e certamente não ser a mais interessante, por qualquer padrão.



Enquanto eu os examinava, o mais novo, um dos Cullen, virou-se e encontrou meu olhar, desta vez com uma expressão de evidente curiosidade. Quando desviei os olhos rapidamente, me pareceu que o olhar dele trazia uma espécie de expectativa frustrada.



— Quem é o garoto de cabelo ruivo? — perguntei. Eu o espiei pelo canto do olho e ele ainda estava me encarando, mas não aparvalhado como os outros alunos. Tinha uma expressão meio frustrada. Olhei para baixo novamente.



— É o Edward. Ele é lindo, é claro, mas não perca seu tempo. Ele não namora. Ao que parece, nenhuma das meninas daqui é bonita o bastante para ele. — Ela fungou, um caso claro de dor-de-cotovelo. Eu me perguntei quando é que ele a tinha rejeitado.



Mordi o lábio para esconder meu sorriso. Depois olhei para ele de novo. Seu rosto estava virado para o outro lado, mas achei que sua bochecha parecia erguida, como se ele também estivesse sorrindo.

Depois de mais alguns minutos, os quatro saíram da mesa juntos. Todos eram muito elegantes — até o grandalhão de cabelo castanho. Era perturbador de ver. O garoto chamado Edward não olhou novamente para mim.